Isabella
Chow foi expulsa de seu partido no senado estudantil da Universidade de
Berkeley, por se opor à ideologia de gênero. (Foto: Reprodução)
Uma
estudante da Universidade da Califórnia disse que nada vai fazê-la mudar ideia
com relação ao conceito bíblico que ela tem sobre gêneros. Ela chegou a ser
expulsa de seu próprio partido no senado estudantil — sistema de
representatividade adotado pela instituição de ensino — e está sendo
pressionada a renunciar, mas disse que não vai desistir.
Isabella
Chow, filha de imigrantes malaios-cambojanos, disse à Fox News que se absteve
de uma votação estudantil simbólica em 31 de outubro porque não concordava
plenamente com certas cláusulas, e nem com a maioria dos votos pró-LGBTQ, que
passaram a ser declarados por 18 dos 20 senadores da universidade. Rotulada de
"homofóbica" e "transfóbica", em dois dias parecia que a
jovem tinha todo o campus contra ela.
Duas
semanas atrás, o Centro de Recursos da Aliança Queer (QARC) pediu ao corpo
estudantil para condenar a “proposta definição de sexo sob o Título IX” do
governo Trump, definindo indivíduos como homens ou mulheres de modo fixo desde
o nascimento. As leis do governo estudantil argumentam que a definição é
"discriminatória", retrocedendo as proteções adicionais do governo
Obama para indivíduos que se identificam como transgêneros de "assédio,
negação de acesso ao banheiro preferido do aluno e requisitos relativos à
documentação médica".
O
antigo partido de Chow na Universidade, 'Student Action', alertou a estudante
que se ela não respondesse positivamente ao pedido da comunidade LGBTQ, seria
expulsa do grupo.
"Não
importa o quão difícil tenha sido, se eu não representar a perspectiva cristã —
a perspectiva da minoria — não haverá ninguém para representar esses pontos de
vista", disse Chow. "Estou fazendo isso pela comunidade cristã. Eu
sei que fui convocada para um momento como este... Não vou desistir, recuar não
é uma opção, especialmente quando recuar significa ceder à pressão política e à
correção política".
Em
sua declaração, Chow disse que a discriminação "nunca é aceitável" e
condenou os fanáticos e intolerantes cristãos, chamando a comunidade LGBTQ de
"amada", mesmo que seus pontos de vista fossem diferentes.
"Dito
isso, não posso votar por este projeto sem comprometer meus valores e minha
responsabilidade com a comunidade que me elegeu para representá-los",
disse Chow. "Como cristã, eu pessoalmente acredito que certos atos e
estilos de vida entram em conflito com o que é bom, certo e verdadeiro.
Acredito que Deus criou o homem e a mulher no início dos tempos e desenhou o
sexo para o casamento entre um homem e uma mulher. Para mim, amar outra pessoa
não significa concordar silenciosamente quando, no fundo do meu coração, não
acredito que suas escolhas sejam corretas ou sejam as melhores para você como
indivíduo".
Para
Chow, a proposta do grupo LGBTQ ultrapassou os limites ao promover uma escolha
de identidades que ela não concorda em ser certa ou melhor para uma pessoa,
além de promover organizações contrárias às da sua comunidade.
Ela
concluiu, dizendo que cada pessoa na sala merecia respeito, reconhecimento,
proteção legal e amor. Ela pediu-lhes para estender o mesmo respeito à sua
comunidade, mas foi rapidamente recebida com reação.
Apoio
O
caso de Chow está ganhando as mídias sociais nos Estados Unidos, o que a levou
a ter apoio de líderes influentes, como o pastor Franklin Graham (filho do
falecido evangelista Billy Graham). Ele fez uma postagem em sua página do
Facebook, comentando o caso.
"A
fé de Isabella Chow está sob fogo", disse Graham ao explicar como a
estudante se manteve firme por seus valores cristãos, apesar de toda a pressão
de seu partido.
"Isso
é ousado no ambiente liberal e progressivo da Universidade de Berkeley, e agora
Isabella está realmente sofrendo com isso. Os estudantes a chamam de 'pessoa
horrível' e 'imbecil', tudo porque ela é uma cristã expressando suas convicções
bíblicas. Parece haver tolerância zero para os cristãos e para a verdade de
Jesus Cristo", acrescentou.
O
pastor finalizou sua publicação, pedindo orações pela garota. "Ore por
Isabella e outros estudantes cristãos que operam nos ambientes hostis de muitos
dos campi universitários seculares de hoje. Espero que você tire um minuto para
deixar uma nota de encorajamento nos comentários abaixo e que ela saiba que
você orou por ela", pediu Graham.
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